Raissa Natani / G1 do Acre
Aderindo ao movimento nacional, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) anuncia paralisação dos profissionais para os dias 24 e 25 de abril. Serão realizadas duas Assembleias durante todo o dia 24, em que serão discutidos a proposta de reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, aprovação da data-base e aumento salarial.
Segundo a secretária geral do Sinteac, Rosana Nascimento, no dia 25 as pautas debatidas em assembleia serão entregues ao governo do estado e prefeituras. "Estamos mobilizando a categoria em todos os municípios. Vamos definir e entregar para os gestores públicos essa reformulação do PCCR e dependendo do avançar da negociação provavelmente em junho inicie uma greve geral", diz.
Rosana destaca duas pautas principais que integram a reformulação. Uma delas é o cumprimento da Lei 12.014 que transformou um funcionário de escola em um profissional da educação. "Vamos garantir o piso salarial e o plano de carreira do pró-funcionário, respeitando seu tempo de serviço e a jornada de trabalho. Além de definir a redistribuição, tanto de professores quanto dos demais funcionários", explica.
Difícil negociação - Para a secretária geral do Sinteac, 2013 é um ano difícil para negociação com o governo, já que o Acre perdeu 7% do Fundo Perpértuo de Educação (FPE). "A crise econômica fez com que os estados brasileiros perdessem uma porcentagem do FPE. O Acre perdeu 7% do repasse, o equivalente a mais de R$ 300 milhões. Então nós sabemos que vai ser um ano difícil, porque ninguém negocia sem recurso", explica Rosana.
Difícil negociação - Para a secretária geral do Sinteac, 2013 é um ano difícil para negociação com o governo, já que o Acre perdeu 7% do Fundo Perpértuo de Educação (FPE). "A crise econômica fez com que os estados brasileiros perdessem uma porcentagem do FPE. O Acre perdeu 7% do repasse, o equivalente a mais de R$ 300 milhões. Então nós sabemos que vai ser um ano difícil, porque ninguém negocia sem recurso", explica Rosana.
Mesmo com o cenário econômico considerado pouco favorável para a classe trabalhadora, o Sinteac pretende buscar garantir a pauta de reivindicações. "Ainda que a gente não consiga implementar de imediato, mas nós queremos deixar fechado e acordado com o documento aprovado na assembleia, com esses dois pontos essenciais aprovados".