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EVELY DIAS / A GAZETA

 Centenas de professores e funcionários de escolas participaram de uma passeata no centro de Rio Branco nesta quinta-feira. Nos últimos três dias, atos foram realizados em alusão à 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. Ontem, em todo o Brasil, escolas municipais e estaduais paralisaram as suas atividades.
 No Acre, grande parte das escolas da capital e do interior aderiram ao movimento, afirmou João Sandim, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac). “A greve foi geral, todo o Estado paralisou as atividades. Algumas escolas decidiram não aderir e respeitamos essa opinião, mas ao mesmo tempo lamentamos porque foi um de mobilização dos trabalhadores em educação e seria importante que todos estivessem presentes”.
 A proposta de reivindicação foi levada ao gabinete do Governador e protocolada. “Geralmente entregamos a proposta só para o secretário, mas entregamos ao governo para que tome conhecimento de tudo o que os trabalhadores em educação estão reivindicando. Vamos protocolar também uma proposta na Assembleia Legislativa, Prefeitura e Câmara Municipal. Até 20 de maio queremos ter uma proposta concreta. Queremos sentar e negociar, saindo vitoriosos da pauta de reivindicação”, disse o presidente do sindicato.
 Rosana Nascimento, do sindicato, pontuou as reivindicações feitas pela categoria. “Foi o marco da data base e entregamos a pauta de negociação para o ano de 2013, que vai desde a reestruturação do PCCR, reenquadramento, carreira do pró-funcionário, reajuste e reposição salarial, que não podemos abrir mão. Todos os trabalhadores tem esse direito garantido. Esperamos que até o final de maio as negociações tenham avançado. Se isso não acontecer, iremos convocar a categoria. Essa luta não é fácil, mas não iremos deixar passar”.
 Há possibilidades de acontecer mais paralisações em 2013. “Queremos sentar e negociar. Pelo menos 80% das nossas reivindicações devem ser atendidas, as pautas prioritárias são a carreira do profissional, reenquadramento e reajuste salarial. Caso não sejamos atendidos, greves poderão acontecer ao longo do ano”.

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