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Bruna Lopes / A TRIBUNA

Como prometido, centenas de professores paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (25) e se concentram em frente ao Palácio Rio Branco durante toda a manhã. Por volta das 11h, os professores em caminhada se dirigiram ao gabinete do governador e depois a prefeitura para entregar a reforma nos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores em educação. A categoria há três dias promove mobilizações para esse dia de luta que ocorre em todo o país. O presidente do Sinteac, João Sandim, destaca que a principal reivindicação dos trabalhadores é a falta de concurso público para cargo efetivo. 
“Para funcionários de escola, concurso efetivo deixou de ocorrer há 23 anos. Os concursos são apenas provisórios. No quadro dos professores do Estado, 80% são provisórios”, diz Sandim. Ele comenta ainda sobre o piso salarial do professor municipal efetivo que atualmente é de R$ 2.010 e que de um professor provisório é de R$ 1.517 para exercer as mesmas atividades.
“Estamos contentes que a categoria atendeu ao nosso pedido e veio até aqui. Embora tenhamos conhecimento de que alguns diretores não autorizaram a vinda de professores e servidores. Nós respeitamos, mas os funcionários devem saber que tem autonomia”, destaca o presidente do Sinteac.
De acordo com a professora Yara Mendes a luta da categoria é justa. “Todas as nossas conquistas foram através de muita luta. Então com essas reivindicações não será diferente, sabemos que o caminho é longo, mas só assim, para que a educação atinja níveis melhores”, destaca.
A manifestação contou com a presença de funcionários e professores de outros municípios próximos a Rio Branco. 

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