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Sindicalista cobra pagamento da VDP


Em entrevista coletiva, concedida ontem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre – Sinteac, João Sandim,  convocou todos os professores efetivos e provisórios,  para participarem do Ato Público, que acontece na manhã de hoje, a partir das 9 horas da manhã, em frente ao prédio da Secretaria Estadual da Educação. Na pauta da assembleia extraordinária, segundo o sindicalista, a cobrança pública da 2ª Parcela da VDP, (Valorização de Desempenho Profissional), mais conhecida como 14º salário da Educação. “O nosso pagamento de janeiro caiu na conta, mas parcela da VDP  não!”, revelou Sandim.
O presidente do Sinteac ressaltou que no começo do mês de janeiro, esteve no gabinete do secretário de Educação, Daniel Sant’Ana Queiroz, para tratar do problema. Afinal, os professores efetivos e os provisórios que tinham sido dispensados, no final do ano passado,  não tinham recebido o benefício, junto com o 13º salário.      Neste encontro, com o gestor público, ficou acordado o pagamento da 2ª Parcela da VDP, sairia junto com a folha de pagamento. Enquanto, aos provisórios, ficou pactuado que bastaria encaminhar um requerimento a Comissão composta por representantes da Procuradoria Geral do Estado, da Secretaria de Gestão Administrativa e da Secretaria Estadual de Educação, que o pagamento seria  liberado até o final do mês. “Nem a 2ª parcela do 14º salário dos efetivos foi depositado”, lamentou o sindicalista.  Para Sandim, a Secretaria Estadual de Educação cometeu outro erro grave que é o de estar fazendo a avaliação dos gestores no começo de 2013, tendo em vista que esta avaliação poderia ter sido feita antes, depois do fim do ano letivo do ano passado. “Estamos preocupados por conta desta desorganização”, alfinetou o presidente do Sinteac.

Radicalização - Ele disse que as aulas serão retomadas no dia 18 de fevereiro, mas a categoria que dará a palavra final. “O secretário de Educação deverá estabelecer a data do pagamento, porque não está descartada a hipótese de uma paralisação de advertência”, ameaçou o sindicalista.
Sandim acrescentou ainda, que esta assembleia servirá para tratar de outras demandas, como a falta de merenda, transporte escolar e as empresas terceirizadas que estão ocupando as vagas, destinadas aos funcionários de escola.  Os núcleos, segundo o sindicalista, têm recebido reclamações que estas empresas  que prestaram serviço para a SEE, estão com o pagamento salarial atrasado. “Quando procuramos estas  empresas, somos informados que Educação não repassou os recursos, mas ao procurar os gestores, alegam que o dinheiro foi repassado, não temos como  tratar a Educação dessa forma”, desabafou o representante do Sindicato.

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