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Funcionários de escolas públicas debatem a ascensão na carreira

EVELY DIAS / A GAZETA

Com o objetivo de colher sugestões para a formatação do projeto definitivo que será apresentado durante a 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que acontece nos dias 23, 24 e 25 deste mês, funcionários de escolas da rede estadual de ensino participaram, na manhã de ontem, de um seminário. Durante o evento, pontos como progressão funcional, reenquadramento e isonomia salarial dos provisórios foram debatidos.

De acordo com Osana Nascimento, secretária de apoio aos municípios do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), um novo plano será refeito, a fim de beneficiar os funcionários de escolas. “Estamos fazendo um encontro por setores, primeiro com os funcionários de escolas e depois reuniremos com os professores. A lei 12.014 diz que os funcionários são profissionais em educação, assim como os professores, ou seja, devem ser profissionalizados. Os planos não contemplam isso hoje. Fizemos um estudo, trouxemos técnicos de fora e relaboramos um plano, no qual estaremos apresentando ao governo e prefeituras, onde a carreira do funcionário de escola deve ser instituída em todos os planos de carreira. Não só o Acre, mas o país inteiro está atrasado. Isso já deveria ter sido implantado desde 2010”.

Jesus Vasconcelos, membro do Sinteac, destacou que os funcionários não crescem na carreira. “O plano da educação, que está em vigor há 12 anos, nunca chegou a contemplar os funcionários de escola. Sempre contemplou mais aos professores. É direcionado a eles. Nessa reformulação, os funcionários irão ter vez, já que hoje ele não tem ascensão. Essa injustiça deve ser corrigida. Além disso, melhorará pros professores também, pois hoje é difícil um funcionário da educação se aposentar na última letra. A ideia é no dia 25 fazermos uma grande marcha com os funcionários do município e do Estado e levar esse plano à Aleac e à Câmara Municipal”.

Para Valdir França, funcionário da escola Airton Senna, isso é inaceitável. “Vivemos em um momento de expectativas, haja vista a aprovação dessa lei federal. Temos direito de ascensão funcional. Não dá para aceitar isso, já que temos qualificação. Esperamos que o plano entre em vigor o mais rápido possível. Há muitos anos estamos lutando por isso, os direitos dos trabalhadores devem ser efetivados”.

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