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Mesmo com negociações com governo e prefeitura, trabalhadores da educação decidem manter greve

EVELY DIAS / A GAZETA

No primeiro dia de greve dos trabalhadores em educação, na última terça-feira, representantes dos sindicatos foram chamados para negociar com o governo e a prefeitura. Após uma assembleia geral, a categoria decidiu manter a paralisação.    De acordo com João Sandim, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), a categoria necessita que as melhorias sejam aplicadas neste mês.   “Tanto a proposta do governo quanto a da prefeitura foi rejeitada, porque demanda muito tempo para ser implementada a nossa reivindicação. Eles afirmam que só podem dar o aumento a partir de novembro. Queremos definir no mês de junho, temos prazos para que seja garantido o que estamos querendo. Em 2014 é o ano de eleição e não se pode dar um aumento dentro do período que a legislação eleitoral permite”.
Algumas reivindicações são mais urgentes. “Os pontos que não abrimos mão é o da isonomia salarial para os provisórios, reenquadramento, carreira e piso para funcionários de apoio, enquadramento na nova estrutura de tabela. É isso que iremos dialogar para que possamos garantir e definir essas propostas ainda este mês”, explicou o sindicalista. Quase todo o Estado aderiu à greve, afirma João.  
“Parabenizamos todos os trabalhadores em educação, inclusive os dos municípios. Todos estão concordando com a greve. O Vale do Juruá está 100% parado. A garra e a determinação dessas pessoas para enfrentar e garantir o que estamos reivindicando é grande. Em Rio Branco, algumas escolas estão funcionando, mas o comando de greve está indo em cada local e dialogando com a categoria para se juntar ao nosso movimento. Os benefícios são para todos e não é justo algumas pessoas ficarem de braços cruzados”.

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