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Trabalhadores de Educação prometem deflagrar greve a partir desta terça

EVELY DIAS / A GAZETA

Trabalhadores da Educação de todo o Estado anunciaram que vão entrar em greve a partir da próxima semana. Após uma extensa reunião com a equipe de negociação do governo na última quarta-feira, as principais reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac) não foram atendidas.
João Sandim, presidente do Sinteac, explicou quais as propostas não foram atendidas. “No que diz respeito à pauta principal, que apresentamos no dia 22 de abril para o governo, nada foi feito. Nós queríamos o aumento de 15% referente à inflação de 2011/2012 mais ganho real, isonomia salarial dos professores de contrato provisório e efetivo, reformulação da carreira e criação da carreira e piso para os funcionários de escolas, mas foi dada uma negativa. Eles alegam que não há possibilidades de implementar essas políticas neste ano e que mantem a palavra que foi dada pelo secretário de fazenda. Só a partir de novembro poderá ser discutido toda e qualquer pauta que onera a folha de pagamento do Estado”.
Da pauta apresentada, apenas alguns pontos específicos estão garantidos. “Concurso público a partir do segundo semestre, ampliação no número de vagas para o curso do Pró-Funcionário, criação de uma comissão que vai tratar diretamente da questão da saúde do trabalhador em educação foi apenas o que eles garantiram”, disse o sindicalista.
O movimento sindical irá convocar a base para uma greve por tempo indeterminado. “A prefeitura não apresentou nada de concreto, não fez nenhuma reunião. Percebemos que eles estão tratando com descaso a situação da data base dos trabalhadores. Como já foi dado vários prazos tanto para o Estado quanto para a prefeitura, acreditamos que a partir de segunda-feira iremos realizar uma greve dentro da legalidade, mobilizando todos os municípios”.

Professores decidem entrar em greve a partir de terça – feira 

(Bruna Lopes / A TRIBUNA)


Os professores da rede estadual e municipal, em assembleia na manhã desta quinta-feira (20), decidiram entrar em greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (25). A contra proposta apresentada pelo governo não oferecia reajuste salarial e contemplava apenas algumas situações específicas da carreira de professores e pessoal de apoio.

O evento foi promovido por membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac). O objetivo foi informar as categorias sobre a contraproposta oferecida pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE/AC) em relação às reivindicações propostas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), João Sandim, a contraproposta apresentada não é satisfatória.

“Nossa categoria não está contente com a proposta apresentada pelo governo do Estado. Portanto, a partir de terça-feira, estaremos entrando em greve por tempo indeterminado. Entraremos em contato coma categoria para a adesão da greve, entrem em consenso para que nossa pauta seja atendida com plenitude”, destaca Sandim.

A presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, se diz decepcionada com as negociações. “Não podemos aceitar propostas indecentes como esta”. A categoria cobra da secretaria a aprovação do Plano de Carreira, a profissionalização dos trabalhadores da escola, a realização de um concurso público para professores e funcionários, a ampliação de vagas do Profuncionário de forma que atenda com plenitude a categoria, a criação de uma comissão para discutir a saúde do trabalhador da educação, além de um reajuste salarial no valor de 15%.

Em relação à contraproposta oferecida pela SEE, se propõe: a criação imediata da comissão que cuidará da saúde do trabalhador, a realização do concurso público para professores e funcionários, previsto para o segundo semestre, e o pagamento da VDP, (Valorização de Desempenho Profissional), mais conhecida como 14º salário da Educação.
Em contrapartida, a secretaria alega que o reajuste salarial só pode ser discutido em novembro. Alega, também, que os cursos de capacitação já são oferecidos por institutos de educação, como o IFAC.
Alcilene lembra também de conquistas do sindicato, como o aumento salarial de 10% conquistado no ano de 2010 e afirma: “Vamos pra cima! Não podemos permitir que nossa profissão seja desmoralizada, tampouco aceitar um ‘não’ como resposta”.

No entanto, ela aconselha os professores a não tomarem decisões precipitadas: “Voltem pras salas, mas terça-feira nós reuniremos novamente pra irmos às ruas”, declara.

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