O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, João
Sandim, esteve no Gabinete do Governador ontem, (quarta-feira), para entregar o
documento que sugere uma intervenção de cunho administrativo na Secretaria de
Estado de Educação - SEE. O texto que conta com o aval do Sinteac, do Codep e
da CUT/Acre, explicita o descontentamento da categoria e cobra a retomada do
ano letivo. “Pelo exposto, solicitamos a Vossa Excelência uma intervenção
administrativa no intuito de solucionar de imediato o problema descrito que
tanto o sindicato como o colegiado de gestores e a Central Única dos
Trabalhadores – CUT considera de cunho administrativo”.
Em entrevista coletiva ocorrida na sede do Sinteac, o professor João
Sandim pediu a intervenção do governo na Secretaria de Estado de
Educação – SEE, para solucionar o problema da retomada do ano
letivo. Desde o dia 18 de fevereiro que estava previsto para o
começo das aulas nas escolas da rede pública, conforme o calendário escolar, mas
a desistência de alguns professores aprovados no concurso
provisório, compromete as férias do meio do ano, pois a Lei de Diretrizes de
Base – LDB, estabelece um período de 200 dias/aula.
Provisórios - O sindicalista revelou que o quadro
da educação conta com 80% de professores provisórios, por isso, sempre insistiu
na realização do concurso efetivo.
“Esperamos que a SEE faça o concurso, para no próximo ano não passarmos pelo
mesmo problema”, alertou o presidente do Sinteac.
Com o quadro de professores incompleto, segundo o sindicalista, muitos diretores das escolas da rede pública continuam encontrando dificuldades, para a retomada das aulas. Mas como muitos professores temporários foram lotados de qualquer forma, acabaram desistindo do trabalho.
Com o quadro de professores incompleto, segundo o sindicalista, muitos diretores das escolas da rede pública continuam encontrando dificuldades, para a retomada das aulas. Mas como muitos professores temporários foram lotados de qualquer forma, acabaram desistindo do trabalho.
Para o presidente do Sinteac, esta rotatividade reflete na qualidade de
ensino. Por isso, acredita que o ano letivo já está comprometido, tendo em
vista que muitos alunos que estão fora da sala de aula não contarão
com as férias do meio do ano. “As aulas foram suspensas em Cruzeiro
do Sul, no Vale do Juruá, porque em uma semana apenas dois professores tinham
sido contratados”, lamentou o sindicalista.
Já o presidente do Colegiado de diretores de Escolas Públicas da
Rede Estadual - Codep, disse que pais de alunos estão cobrando dos gestores das
escolas públicas a retomada do ano letivo, mas os diretores não têm poder para
contratar os professores. “Infelizmente, em algumas comunidades estão achando
que os diretores são culpados, se dependesse da gente, o ano letivo teria
começado desde o dia 18 de fevereiro”, comentou o representante do Codep.
17 de março de 2013 às 17:33
Gostaria de saber se o presidente do Sinteac pode fazer alguma coisa para ajudar os professores que ficaram desempregados e que nao tem uma expectativa de outro trabalho tendo em vista que a muitos anos vem trabalhando como provisorio, assim como eu a 10 anos e agora nao sei o que fazer para sustentar a minha familia, fiquei em 77 biologia e nao fui chamada.Aguardo a resposta.