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Val Sales / Página20

“O Sinteac só permitiu que se votasse depois de toda uma revisão no projeto e de ter chamado a Secretaria de Educação para as explicações necessárias. Também fomos ao Gabinete Civil conversar com o procurador do Estado para esclarecer pontos jurídicos, que não estávamos compreendendo e nem aceitávamos”, explica a presidente da entidade, Rosana Nascimento.
A sindicalista, que também é presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), destaca que o Projeto de Lei do Executivo foi votado o acordo com o que havia sido firmado na última greve. “Garantia da puladinha para todos em janeiro, da aposentadoria para quem tem o tempo de serviço e idade para se aposentar no mês de maio, 90% do piso do nível superior para os professores provisórios e algumas alterações que o Sinteac propôs no PCCR para corrigir as distorções que vêm ocorrendo desde 1999”, detalha.
Rosana Nascimento adianta que a categoria celebra uma grande vitória, no sentido de garantir carreira para funcionários de escolas, que passam a ter todos os direitos que o professor tem de receber por sua formação. “Garantimos que o professor que tem o contrato e exerce outro período vai receber 100% de gratificação, ou seja, a dedicação exclusiva, e, os professores que fazem assessoria técnica, terão direito a aposentadoria especial”, acentua.
Ela lembra que o sindicato não conseguiu avançar para elevar o piso do servidor técnico e nem dos professores, mas que a luta é contínua. “Encerrou-se a negociação de 2013, mas nós temos 2014. Quero dizer que essa gestão teve grande competência em garantir reformulação de pontos históricos que já deveriam ter sido feitos e que não foram”, esclarece.
E acrescenta: “Não garantimos um reajuste linear por categoria, assim como nenhuma outra entidade garantiu. No ano de 2013 não houve reajuste linear para nenhuma categoria do Estado. Tudo está previsto para o ano que vem. Alguns desinformados dizem que o Sinteac negociou às escondidas com o governo. Mentira. Todos tiveram a oportunidade de participar”.




Com votação do PCCR, Sinteac diz que garantiu 90% das reivindicações
Rayssa Natani/ G1 do Acre



O Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores em Educação foi votado na madrugada desta quarta-feira (18) em Rio Branco. Apesar de o reajuste salarial de 15% não ter sido aprovado, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) Rosana Nascimento avaliou como positiva a reformulação do plano.  "90% das reivindicações da categoria foram garantidas", ressaltou Rosana.
Ela garante que a votação só foi realizada após a leitura dos documentos pelos sindicatos que representam os trabalhadores.  "Não permitimos que fosse votada qualquer coisa sem que o Sinteac tomasse conhecimento, para ver se estava de acordo com aquilo que nós fechamos em mesa de negociação. Chamamos a Secretaria de Educação para fazer correções daquilo que estava distorcido", disse.
A diretora ressaltou a garantia de uma bandeira histórica dos funcionários de escola como uma das principais conquistas. A partir de maio, eles terão o direito de receber de acordo com a formação, igualmente o professor.  "O funcionário de escola que tiver sua formação na área da educação vai receber sem ter que passar por concurso público e ainda ter o tempo de serviço respeitado. Tanto na política do pró-funcionário como os que têm formação de nível superior", explica.
O novo plano estabeleceu ainda a criação de cargos para educação especial, como tradutor de braile e intérprete para surdos e mudos. "Tínhamos estes cargos, mas não estava garantido no PCCR. Assim como foi garantida a especificação e os critérios para receber a gratificação de educação especial, a gratificação de difícil acesso e para quem faz trabalho de campo", destacou.

Também  em maio, quem estiver com tempo de serviço e idade suficientes poderá se aposentar na última referência. "Outra conquista nossa. Caso não tivesse tido essa alteração, a maioria da educação se aposentaria na referência cinco ou seis", explica.  Em janeiro, a puladinha de dois em dois meses foi garantida para todos os profissionais em educação segundo o novo plano.

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