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COMUNICADO DO SINTEAC

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre comunica a todos os professores e funcionários de escola da rede estadual,  que as negociações com a Equipe de Governo continuam, para que o reenquadramento e a progressão funcional dos servidores da educação  prejudicados no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR da Educação; e a equiparação salarial dos provisórios, com os efetivos,   possam ser revistos.  Portanto, devemos realizar uma nova assembleia geral no próximo dia 10 de junho, para apresentar os resultados destas negociações.

Atenciosamente,

João Sandim

Presidente do Sinteac





AVISO DO SINTEAC


O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO ACRE  DESAUTORIZA  QUALQUER PESSOA A CONVOCAR REUNIÕES NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA OU FALAR EM NOME DESTA ENTIDADE, PARA TRATAR DO PROBLEMA DOS SERVIDORES CONSIDERADOS IRREGULARES PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.   

ASSIM QUE OS MEMBROS DO COMITÊ EM FAVOR DOS 11 MIL, (COMPOSTO POR VÁRIOS SINDICATOS, INCLUSIVE O SINTEAC),   RETORNAREM DE BRASÍLIA, DEPOIS DA REUNIÃO COM OS MINISTROS DO STF, COM OS REPRESENTANTES DOS MINISTÉRIOS E DO GOVERNO FEDERAL, CONVOCAREMOS UMA ASSEMBLEIA GERAL COM A NOSSA CATEGORIA PARA DISCUTIR AS MEDIDAS QUE SERÃO ADOTADAS.





A DIRETORIA






(Com informações da Agência Senado)
 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). Contido no projeto de lei da Câmara (PLC) 103/2012, o Plano prevê aumento gradual de recursos para a área, correspondendo a 7% do PIB no quinto ano de vigência da norma e a 10% no décimo ano. Estabelece 20 metas e centenas de diretrizes para o setor para os próximos dez anos. A proposição segue agora para as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE) antes de ser votada em Plenário.

Na CAE, o projeto recebeu 83 emendas, analisadas pelo relator José Pimentel (PT-CE), que se ateve principalmente a questões econômicas relacionadas à proposta. O senador decidiu, por exemplo, incorporar ao PNE parte das disposições do Projeto de Lei 5.500/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados, que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação e mais 50% do Fundo Social do petróleo extraído da camada pré-sal. José Pimentel quer vincular à educação todos os royalties do petróleo dos novos contratos de exploração celebrados a partir de 3 de dezembro do ano passado.

A proposta inicial do governo destinava 7% do PIB ao setor educacional, mas os deputados fixaram este índice como meta intermediária, a ser alcançada no quinto ano de vigência do PNE, e prevendo, ao fim do plano, o percentual de 10% do PIB. Na CAE, José Pimentel chegou a retirar a meta intermediária de 7% de seu relatório, mas voltou atrás, depois que entidades ligadas ao setor educacional protestaram.

Alfabetização  -  Outra mudança proposta pelo relator diz respeito à universalização da alfabetização de crianças (meta 5). Inicialmente, o governo propôs a idade máxima de oito anos. Na Câmara dos Deputados, o critério foi mudado para até o fim do terceiro ano do ensino fundamental. Agora, José Pimentel propõe etapas: aos oito anos de idade e até o terceiro do ensino fundamental na primeira metade da vigência do plano; aos sete anos, no período compreendido entre o sexto e o nono anos de execução do plano; e ao fim dos seis anos de idade, no décimo ano de vigência do PNE.

Discussão - Durante a discussão do texto na CAE, nesta terça-feira, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) classificou o PLC 103/2012 como o mais importante projeto em tramitação no Congresso Nacional. Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez restrições à proposta, considerando-a “pouco ambiciosa”. Ele disse que, apesar das dúvidas e da necessidade de aperfeiçoamento, optou por não atrasar a tramitação, deixando para discutir outros pontos relevantes na Comissão de Educação.

Tramitação - O PNE foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010 e só foi aprovado pela Câmara dos Deputados quase dois anos depois, em outubro de 2012, após ter recebido cerca de três mil emendas.

A íntegra do parecer aprovado pela CAE nesta terça-feira está disponível na página do Senado na internet, no endereço: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=108259

Conheça as 20 metas do PNE, com mudanças de redação aprovadas pela CAE:

Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência deste PNE.

Meta 2: universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.

Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.

Meta 4: universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo, até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:


Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)

Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, na forma integrada à educação profissional, nos ensinos fundamental e médio.

Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% de gratuidade na expansão de vagas.

Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.

Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do art. 61 da Lei nº 9.394/1996, assegurando-lhes a devida formação inicial, nos termos da legislação, e formação continuada em nível superior de graduação e pós-graduação, gratuita e na respectiva área de atuação.

Meta 16: formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50% dos professores que atuam na educação básica em curso de pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação, e garantir que os profissionais da educação básica tenham acesso à formação continuada, considerando as necessidades e contextos dos vários sistemas de ensino.

Meta 17: valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.

Meta 18: assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Meta 19: garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação da gestão democrática na educação básica e superior pública, informada pela prevalência de decisões colegiadas nos órgãos dos sistemas de ensino e nas instituições de educação, e forma de acesso às funções de direção que conjuguem mérito e desempenho à participação das comunidades escolar e acadêmica, observada a autonomia federativa e das universidades.

Meta 20: ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no quinto ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB no final do decênio.

 


 

(Com informações do G1 do Acre)

 

O Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica Dom Moacyr Grechi (IDM), noAcre, abriu processo seletivo simplificado para contratação temporária de 83 supervisores de cursos e apoio às atividades acadêmicas e administrativas para atuação nos cursos de formação inicial e continuada do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec.  São oferecidas 27 vagas para supervisor de cursos – 40 horas semanais, 1 vaga para supervisor de cursos – 20 horas semanais, 55 vagas para apoio às atividades acadêmicas e administrativas – 40 horas semanais. Todas as vagas exigem nível superior de escolaridade.

A remuneração dos supervisores de curso será de R$ 3.200 para carga horária semanal de 40 horas e de R$ 1.600 para carga horária semanal de 20 horas. Os apoios às atividades acadêmicas terão remuneração de R$ 1.500,00 para carga horária semanal de 20 horas e de R$ 3.000 para carga horária semanal de 40 horas. 

As inscrições devem ser feitas de 27 a 31 de maio, no horário das 8h30 às 12h e das 14h às 18h nos Núcleos da Secretaria de Estado de Educação listados no edital. A inscrição é gratuita.  O processo seletivo terá análise curricular, que será de 3 a 6 de junho.  Os resultados de cada fase do processo seletivo e o resultado final serão publicados nos sites www.diario.ac.gov.br e www.idm.ac.gov.br.   

 



OF/CIRCULAR/Nº020/2013.                             Rio Branco-Ac, 22 de maio de 2013.

 

Aos Especialistas em Educação    

      Nesta.  

 

 

 

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre – SINTEAC vem através deste, convidar os especialistas em educação para uma reunião dia 28 (terça – feira) de maio para tratar assuntos de seu interesse.

 

Local: Auditório da Secretaria de Educação – SEE

Horário: 16 horas

 

 

Sem mais para o momento,

 

Saudações Sindicais

 

 

A Direção

 

 

 

 

 

 

 

OF/CIRCULAR/Nº021/2013.                           Rio Branco-Ac, 22 de maio de 2013.


Aos Gestores de Escolas  

      Nesta.  

 

Senhor (a) Gestora (a)

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre – SINTEAC vem através deste, solicitar a vossa senhoria que comunique aos professores que trabalham com alunos portadores de necessidades especiais, que queiram ajuizar ação requerendo gratificação que tem direito, referente ao período que desempenhou essa atividade (últimos cinco anos) que procurem a Assessoria Jurídica do Sinteac até o do dia 10 de junho do corrente ano.

Para propor a demanda é necessário trazerem os seguintes documentos:

a)    RG e CPF (cópias);

b)   Comprovante de Residência (cópia);

c)    Preencher procuração, declaração e ficha de dados no sindicato;

d)   Declaração da escola atestando que o servidor atende ou atendeu alunos especiais, e o período desse atendimento;

e)    Ultimo contra – cheque;

 Convidamos ainda, os servidores que possuem problemas com dividas bancárias decorrentes de financiamento (inclusive de veículos), empréstimos consignáveis ou CDC, e queiram fazer uma ação de revisão desses contratos, procurem a Assessoria Jurídica do Sinteac.

Maiores informações nos telefones: 68-3223-5200/9945-2427/3214-4200

 

Sem mais para o momento,

Saudações Sindicais

A Direção





(Com informações do AC24HORAS)

 

O procurador-Geral da PGE, Rodrigo Fernandes das Neves, esclareceu a deputados, sindicalistas e servidores públicos presentes no plenário da Aleac sobre os principais pontos que envolvem a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a Emenda à Constituição do Estado do Acre nº 38, de 5 de julho de 2005, que efetivou servidores públicos admitidos sem concurso até 31.12.1994.    De acordo com Neves, desde 1999 a PGE vem defendendo a tese da permanência dos servidores em seus cargos e que o governador Tião Viana determinou que a Procuradoria utilizasse todos os instrumentos judiciais e processuais nesse sentido. “Defendemos essa tese em processos individuais durante um longo período junto ao Ministério Público do Trabalho e posteriormente na ADI 3609, que é essa que vem à tona novamente”.

O procurador destacou que a ADI foi ingressada pelo Ministério Público Federal, por meio do procurador-geral da República, que ingressou com ação no STF. “A ADI ainda não terminou a sua votação ainda. O Tribunal já deu o indicativo de declarar a inconstitucionalidade, mas ainda existem duas fases a serem terminadas nesse processo de votação. Uma que a gente chama tecnicamente de modulação temporal e o outro passo é o que chamamos de modulação material. Nós estamos agora em processo da modulação temporal”, disse Neves, salientando que essa medida irá decidir se a emenda constitucional do Acre terá efeitos protraídos no tempo.

A PGE esclareceu que ainda falta a colheita dos votos dos ministros do STF Marco Aurélio e Carmem Lucia. Rodrigo Neves disse que ele sua equipe de procuradores estiveram em Brasília durante os últimos dias em audiências com os ministros. “Transmitimos aos ministros a importância de todos vocês e do Estado, para as famílias acreanas, com a consciência de que a decisão do processo judicial tem efeitos na vida das pessoas e que não é apenas um papel que está na frente deles. Destacamos sempre o papel humanístico da decisão”.   

“Nós temos um otimismo moderado em relação a essa modulação temporal, ou seja, que a gente garanta que esses servidores, ao longo do tempo, permaneçam nessa condição, pelo menos para trás, sendo considerados servidores para todos os efeitos. Isso é extremamente importante. Então a grande batalha hoje é para que garantamos essa modulação junto aos dois ministros”.

O procurador-geral também destacou o comprometimento da instituição para resolver esse problema da melhor maneira possível. “Nós estamos absolutamente comprometidos com isso. Nós estaremos incessantemente acompanhando o caso e a Procuradoria-Geral do Estado do Acre não medirá esforços para que isso aconteça”, salienta Neves, enfatizando a defesa da PGE nos tribunais em relação aos poderes executivo, legislativo e judiciário.

Foi esclarecido no encontro que após a modulação temporal, será exposta a modulação material para os ministros do Supremo, que será a medida que destaca quem será afetado com essa decisão. “Nós temos pessoas aposentadas, nós temos pessoas que entraram no serviço público entre 1983 e 1988, pessoas que ingressaram após esse período. Nós temos pessoas que ganharam ações judiciais. Nós temos pessoas que estão dentro do Termo de Ajustamento de Conduta. Cada uma dessas questões serão tratadas individualmente por uma interpretação que a gente ainda vai enfrentar, por meio de um recurso chamado embargos de declaração”, informou o procurador-geral aos presentes no ato.





NOTA DE SOLIDARIEDADE

 

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre vem a público manifestar   seu irrestrito apoio aos 11 mil servidores públicos, considerados irregulares pela decisão do Supremo Tribunal Federal, por entender que conquistaram o direito adquirido.

O SINTEAC não medirá esforços para defender estes trabalhadores que prestam relevantes serviços a nossa sociedade acreana.  Com a criação do Comitê que contará com a representação de todos os segmentos sociais, encontraremos uma solução para o problema.   

Portanto, aproveitamos a ocasião para pedir aos trabalhadores que fiquem tranquilos, pois abraçamos esta causa que agora é de todos nós.  A nossa Diretoria espera que as autoridades constituídas abram um canal de negociação e atenda às demandas apresentadas, reconhecendo o direito destes trabalhadores de serem efetivados,  para o bom funcionamento do serviço público.

 

João Sandim

Presidente do Sinteac



Sinteac divulga lista dos sócios beneficiados com o abono de férias

 

 

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre divulgou a lista dos sócios contemplados com a restituição dos descontos indevidos do abono de férias. No acordo pactuado com a Secretaria de Educação de Estado – SEE, no entanto, ficou acertado que o adicional seria calculado com base nos 45 dias do abono de férias, enquanto o retroativo, (referente aos 15 dias descontados indevidamente dos professores).

Este montante estimado em quase sete milhões, segundo o sindicalista João Sandim, é referente ao período de 2007 a novembro de 20012. No ano passado, foram montadas duas frentes de negociações, uma com o secretário de Educação - Daniel Zen, sobre o pagamento de 1/3 do adicional de férias, calculado em cima dos 45 dias, para os professores em sala de aula, pois a SEE vinha concedendo o benefício com a base de cálculo em cima de 30 dias. A segunda com o presidente do Acreprevidência, José Anchieta, que se tratava dos descontos indevidos, conforme os questionamentos dos trabalhadores da educação. Sem acordo, assessoria jurídica do Sinteac resolveu bater na porta do Judiciário para cobrar os descontos indevidos. Com as decisões judiciais favoráveis à categoria, o governo do estado concordou em não recorrer à justiça, mas em troca o Sindicato receberia os valores atualizados de forma parcelada. “Finalmente, estamos cumprindo mais uma promessa com a nossa categoria”, concluiu João Sandim, presidente do Sinteac. Confira a lista no site: http://www.sinteac.com.br/ / link: Conhece seu direito?



 

 


CNTE acompanha votação  do PNE no Senado

 

(Com informações da Agência do Senado)

 

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado volta a analisar  o Plano Nacional de Educação (PNE),  segundo a secretária de Assuntos Municipais da CNTE, Selene Rodrigues, que acompanha a votação.    Previsto no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 103/2012, o PNE destina ao menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para políticas educacionais e estabelece uma série de obrigações para serem cumpridas no setor nos próximos dez anos.

Entre as 20 metas originalmente estabelecidas, estão: alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade; erradicar o analfabetismo absoluto; reduzir o analfabetismo funcional; oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de ensino básico; e aumentar o número de professores da educação básica com nível de pós-graduação lato e stricto sensu.

Na CAE, o relator da matéria é o senador José Pimentel (PT-CE), que tentou resolver o problema da falta de adequação financeira e orçamentária da meta de aplicar 10% do PIB na educação. A solução encontrada pelo relator foi incorporar ao PNE parte das disposições do Projeto de Lei 5.500/2013, da presidente da República, Dilma Rousseff, em tramitação na Câmara, que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação e mais 50% do Fundo Social do petróleo extraído da camada pré-sal.

José Pimentel quer vincular à educação todos os royalties do petróleo dos novos contratos de exploração celebrados a partir de 3 de dezembro do ano passado.

- Ao adotar a decisão pelos 10% do PIB para a educação pública, a Câmara transferiu a esta Casa o ônus da descoberta das fontes de novos recursos. A ampliação da meta representa um aumento considerável já que, em 2011, o gasto foi de 6,1% - explica José Pimentel em seu relatório.


Alfabetização


Outra mudança proposta pelo relator é relacionada à universalização da alfabetização. Inicialmente, o governo propôs a idade máxima de oito anos. Na Câmara, o critério foi mudado para até o fim do terceiro ano do ensino fundamental. Agora, o Pimentel propõe etapas: aos oito anos de idade e até o terceiro ano do ensino fundamental na primeira metade da vigência do plano; aos sete anos, no período compreendido entre o sexto e o nono anos de execução do plano; e ao fim dos seis anos de idade, no décimo ano de vigência do PNE.

Tramitação

O PNE foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010 e só passou pela Câmara quase dois anos depois, em outubro de 2012, após ter recebido quase 3 mil emendas.

A proposta inicial do governo era destinar 7% do PIB ao setor educacional, mas os deputados fixaram este índice como meta intermediária, a ser alcançada no quarto ano de vigência do PNE. Ao fim do plano, o percentual deve chegar a 10%, no mínimo.

No Senado, já foram realizadas duas audiências públicas sobre o tema. Além da CAE, onde recebeu 80 emendas, o projeto será analisado nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.

A reunião da CAE desta terça-feira será às 10h na Sala 19 da Ala Alexandre Costa e pode ser acompanhada pela TV Senado. Confira aqui a íntegra do relatório do senador José Pimentel.

Entenda o PNE:


O plano original enviado pelo Executivo à Câmara está estruturado duas partes: um texto legal, composto de 14 artigos, sendo o último reservado à cláusula de vigência; e um anexo constituído de 20 metas, desdobradas em 229 estratégias. Durante a tramitação na Câmara, foram agregadas 59 estratégias à proposta, e algumas das metas da proposta original foram reformuladas.


• Erradicação do analfabetismo;
• Melhoria da qualidade da educação;
• Universalização do atendimento escolar;
• Valorização dos profissionais da educação;
• Promoção do princípio da gestão democrática na educação pública;
• Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade.
Algumas diretrizes previstas no PNE:
• Erradicação do analfabetismo;
• Melhoria da qualidade da educação;
• Universalização do atendimento escolar;
• Valorização dos profissionais da educação;
• Promoção do princípio da gestão democrática na educação pública;
• Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade.
Algumas metas previstas no PNE:
• Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao fim do decênio;
• Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o fim vigência do Plano, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional;
• Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio;
• Ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no ensino superior para 75%;
• Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 mestres e 25.000 doutores;
• Garantir que, até o último ano de vigência do PNE, 80% dos professores que atuam na educação básica tenham concluído curso de pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação;
• Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos ensinos fundamental e médio;
• Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o fim da vigência do PNE;
• Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica;
• Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência do Plano Nacional de Educação para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres. Igualar a escolaridade média entre negros e não negros;

 






Sinteac ameaça mais uma greve no Acre

(Val Sales / Jornal Página 20)

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) anunciou ontem a possibilidade de haver uma greve geral dos professores a partir da próxima semana. A decisão sobre a paralisação, segundo o presidente da entidade, João Sandim, será tomada em assembleia da categoria marcada para esta segunda-feira, (dia 20).    “A assembleia é deliberativa sobre a manifestação que se iniciou no dia 24 de abril e resultou na paralisação geral do dia 25″, destaca o sindicalista. Ele lembra que naquele período os servidores votaram sua data-base e enviaram ao governo do Estado, contendo prazo limite para uma resposta por parte do poder público.
“Não houve retorno de diálogo e nem anúncio de um calendário de negociação. Diante disso, não descartamos a realização de uma greve, mas, tal decisão será tomada pelos trabalhadores na próxima segunda-feira”, ressalta. A declaração de Sandim, de que não estaria havendo diálogo com a gestão, é contestada pela Secretaria de Estado de Educação.
A assessoria de comunicação do órgão garantiu que o diálogo continua aberto com os servidores e que existe uma equipe especial avaliando todos os pontos de reivindicações feitos por eles, e, assim que o trabalho de avaliação for concluído, o sindicato será chamado. O estudo leva em consideração também as possibilidades financeiras da gestão.
Mais uma conquista dos trabalhadores – Apesar das ameaças em relação a uma possível paralisação, o sindicato destaca uma vitória alcançada pelos trabalhadores do setor. O avanço diz respeito ao pagamento de férias proporcionais a 45 dias aos professores de sala de aula. “O profissional tirava 45 dias de férias, mas recebia o equivalente a 30 dias. Uma ação judicial assegurou esse direito aos educadores, que já estão ganhando o benefício e passam a receber também o retroativo a partir de 2007″.






Sinteac divulga lista dos beneficiários do Abono de Férias


A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre divulgou a lista dos sócios contemplados com a restituição dos descontos indevidos do abono de férias.  No acordo pactuado com a Secretaria de Educação de Estado – SEE, no entanto, ficou acertado que o adicional seria calculado com base nos 45 dias do abono de férias, enquanto o retroativo, (referente aos 15 dias descontados indevidamente dos professores).
Este montante estimado em quase sete milhões, segundo o sindicalista João Sandim, é referente ao período de 2007 a novembro de 20012. No ano passado, foram montadas duas frentes de negociações, uma com o secretário de Educação - Daniel Zen, sobre o pagamento de 1/3 do adicional de férias, calculado em cima dos 45 dias, para os professores em sala de aula, pois a SEE vinha concedendo o benefício com a base de cálculo em cima de 30 dias. A segunda com o presidente do Acreprevidência, José Anchieta, que se tratava dos descontos indevidos, conforme os questionamentos dos trabalhadores da educação. Sem acordo, assessoria jurídica do Sinteac resolveu bater na porta do Judiciário para cobrar os descontos indevidos. Com as decisões judiciais favoráveis à categoria, o governo do estado concordou em não recorrer à justiça, mas em troca o Sindicato receberia os valores atualizados de forma parcelada. “Finalmente, estamos cumprindo mais uma promessa com a nossa categoria”, concluiu João Sandim, presidente do Sinteac.

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